Uma vez que eles estavam em segurança no chão, Alta-Elfa Arqueira inclinou um pouco sua cabeça para o lado e perguntou: — Está tudo bem?
— Sim… eu só… preciso aumentar minha força um pouco mais…
— Bem, não fique maluca — disse a elfa, com um movimento de suas orelhas. Ela estreitou seus olhos e deu Sacerdotisa um olhar atento de cima a baixo. — Você não iria querer acabar como o corpo de um anão.
— Eu consigo ouvir você orelhuda! E estou cansado de te dizer, eu tenho um físico normal para um anão! — gritou Anão Xamã do outro lado da raiz. — De qualquer forma, nada pode ganhar contra o fluxo do tempo. Nem suas árvores, nem nossas cavernas… nada.
Após receber um impulso prestativo de Lagarto Sacerdote para o topo da raiz, o anão se firmou determinado e saltou para o chão no outro lado.
Ele aterrissou no chão com seu traseiro com uma pancada seca.
Alta-Elfa Arqueira franziu visivelmente a testa para a exibição deselegante. — Você não podia ser um pouco mais ridículo?
— Olhe para as minhas pernas! Elas são atarracadas! Vocês elfos, se preocupam tanto sobre como as pessoas os veem.
— Se isso te incomoda, você pode sempre usar Controle de Queda.
— Pfft! Usar uma magia para isso? Os elfos não têm nenhuma noção de moderação em magia?
— Certo, certo… — Sacerdotisa atravessou entre eles com um sorriso que ela não conseguia suprimir totalmente. — Se vocês fizerem mais barulho, tomarão outra bronca — advertiu ela.
— Oh, quem é que vai me repreender? Do ponto de vista de uma elfa, essa cobra é apenas uma criança…
— Oh-ho?
As orelhas de Alta-Elfa Arqueira se ergueram com o pequeno som da voz.
— Mesmo os elfos não são eternos. Talvez, a única coisa que seja, é a própria eternidade…
A voz foi acompanhada pelo sibilo de Lagarto Sacerdote escalando a raiz com a ajuda de suas garras e cauda.
Ele escalou graciosamente e aterrissou ao chão agilmente. Foi impressionante, mesmo sendo um pouco barulhento. — Talvez seria divertido descobrir se os alto-elfos são eternos ou não?
— …Eu dispenso.
Talvez ele tenha tido a intenção da sua expressão parecer divertida ou provocadora. Mas, para qualquer ser sem escamas, ele parecia apenas como um lagarto enorme com sua boca cheia de dentes totalmente aberta.
Alta-Elfa Arqueira franziu a testa e balançou a cabeça de um lado para o outro.
— Então — disse o guerreiro. — Onde estão os goblins?
— …Lá vem ele outra vez. — Alta-Elfa Arqueira deu de ombros como se dissesse não vale nem a pena responder, seguido por um suspiro ainda maior. — Eu me dei o trabalho de encontrar ruínas que pareciam ter goblins, só para você, Orcbolg. — Você podia estar um pouco agradecido.
Nisso, o guerreiro prosseguiu com: — Humm. Em outras palavras, você estava sendo ponderada.
— …Sim, pode chamar disso.
— Entendi.
Ele estava aparentemente esperando que todos se juntassem. Então ele deu apenas um aceno e partiu na frente da fila. Alta-Elfa Arqueira o seguiu apressadamente depois, ultrapassando ele para continuar com seu reconhecimento.
Considerando tudo, o guerreiro era um batedor muito bom. Apesar de seu modo de andar rápido, indiferente e um pouco espalhafatoso, sua armadura era estranhamente silenciosa. Ele poderia parecer um simples bandido, mas ele não pisava sobre um galho ou chutava uma pedra.
— Aham, não precisa se preocupar muito, meu senhor Matador de Goblins. — Lagarto Sacerdote puxou de sua bolsa algum papel enrolado e o abriu, o examinando mesmo enquanto caminhava.
Ele estava desbotado, desgastado e aparentemente meio apagado, mas ainda sim parecia ser um mapa da cidade que eles estavam.
Tomando cuidado para não danificar o papel, Lagarto Sacerdote percorreu cuidadosamente sua garra ao longo dele. — …Deve haver um santuário mais adiante. De minha parte, acredito que devemos ir para lá. O que vocês acham?
— Concordo — disse rapidamente o guerreiro. Ele parou a sua caminhada e estava examinando a estrada — que uma vez foi de ladrilhos — com o dedo, procurando por pegadas. — Pode haver goblins aqui.
— Isso é tudo que você tem na cabeça?! — disse Alta-Elfa Arqueira, a qual já estava exausta dele.
— Há mais alguma coisa?
— Olhe à tua volta! — disse ela abrindo bem os braços, mas sem abaixar sua guarda. — Olha para isso! Maravilha! Segredos! Mistério! Lenda! Você não sente nada disso?
— Não há tempo para isso.
— …Eu não posso acreditar em você.
— É mesmo?
Alta-Elfa Arqueira contraiu seus lábios após ouvir a resposta curta. Suas orelhas longas balançaram.
— Então, orelhuda. Se você apressar o polimento de uma pedra, você só vai quebrá-la. — Anão Xamã riu da elfa petulante, enrolando sua barba. — Dê tempo ao tempo. Deuses, todos vocês elfos são tão impacientes.
— É por isso que você é tão gordo, anão… só comendo e bebendo, nunca fazendo nada.
— Ahh, o que você tem contra um pouco de comida e bebida? Você também podia tentar um pouco! — Ele tomou um longo gole da jarra de vinho de fogo no seu cinto, aparentemente imperturbado com o comentário dela. — Embora seja justo, minha garota orelhuda, você não está errada.
Alta-Elfa Arqueira deu um olhar para Anão Xamã quando ele soltou um arroto indelicadíssimo.
— Corta-barba, você nunca pensou que poderia ser mais fácil se você fosse, digo, subisse na vida?
— Já — respondeu o guerreiro brevemente, enquanto agachava próximo a uma parede, e olhava ao redor de um canto.
— Oh-ho. — O anão grunhiu com a resposta inesperada.
O guerreiro olhou para a esquerda, depois para direita, então continuou adiante. — Desenvolver minha reputação, se tornar um ranque Ouro, e pegar trabalhos mais variados como um aventureiro é uma possibilidade — disse ele.
— Então, por que não fez isso? — perguntou o anão.
— Porque se fizesse, os goblins estariam atacando as aldeias.
Observando próximo a eles, Alta-Elfa Arqueira balançou a cabeça como que para afastar uma dor de cabeça.
— Eu tinha ouvido dizer que os humanos podiam ter visão limitada, mas… todos são assim?
— Eu acho que ele é especial — disse Sacerdotisa, com um sorriso o que podemos fazer?
Assim ele tinha sido nos meses desde que tinham se encontrado, embora tivesse sido estranho no início.
— Embora ele converse sobre muito mais temas do que costumava.
— ……
O guerreiro continuou silenciosamente sua investigação, com aquela mesma caminhada energética. Sacerdotisa o seguia ainda sorrindo. Digo, olhe.
— E ele está fácil de compreender, não é?
— Eu percebi, pelo menos — disse Alta-Elfa Arqueira, com um aceno e uma risada.
Anão Xamã e Lagarto Sacerdote trocaram um olhar, depois um sorriso silencioso.
Eles logo chegaram ao fim do que parecia ter sido uma vez uma grande estrada principal e chegaram ao seu destino: uma grande praça e uma imensa clareira nas árvores. Eles podiam ver mesmo uma abertura branca isolada, como a entrada de uma caverna.
— Não vejo nenhum guarda. — O guerreiro deu um suspiro quando ele analisou o território a partir das gramas altas nas sombras escuras das árvores.
Desde que entraram na floresta, eles não tinham visto nenhum animal selvagem, para não falar algum monstro.
— Oh, então… isso quer dizer que não há quaisquer goblins lá! — Da parte de trás da fila, Sacerdotisa tentou encorajar o guerreiro aparentemente desapontado.
— Não necessariamente.
A resposta foi quase mecânica, mas isso não parecia a incomodar. Ela dava a impressão de ser um pintinho enquanto andava atrás dele.
— Eu não acredito que eles deixariam um ninho pronto assim ser desperdiçado.
— Você não precisa imaginar que eles estão aqui se não estão — disse Alta-Elfa Arqueira, então murmurou para si mesma: — Goblins, goblins. Francamente.
O guerreiro ignorou ela e disse: — Ou eles podem ter simplesmente cavado recentemente um túnel do ninho até aqui.
— Ei… Você sente o cheiro de alguma coisa? — Alta-Elfa Arqueira franziu a testa. Ela não queria dizer isso como resposta ao guerreiro.
Alta-elfa o bagulho é o seguinte, se quiser chama o MdG pra um secsu é só cha ele pra sua casa e fala que tem goblin lá… O MdG vai porta no teto da tua casa
kkkkk que desnecessauro…
Obrigado pelo capitulo!
O cara parece um robô com resposta pronta: ‘É mesmo?’, ‘Sim’, ‘É mesmo?’ AUHSUHAUHSUAHSUAHSUS
Esse diálogo dele é muito engraçado, um robô de poucas palavras